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2012 - Livro Vermelho 2013

Helianthemum brasiliense (Lam.) Pers. EN

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 06-08-2012

Criterio: B2ab(iii)

Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Helianthemun brasiliense tem AOO menor que 500 km² e suas subpopulações foram encontradas em menos de cinco situações de ameaça. A espécie ocorre em hábitats campestres e em elevada altitude, sendo ameaçada pela incidência de atividades agropastoris, invasão de espécies exóticas e potencial extrativismo.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Crocanthemum brasiliensis Spach;

Família: Cistaceae

Sinônimos:

  • > Helianthemum brasiliense ;
  • > Halimium brasiliense ;

Mapa de ocorrência

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Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

​Descrita em Syn. Pl. [Persoon] 2(1): 77. 1806.

Potêncial valor econômico

Espécie utilizada para fins ornamentais (Schneider; Irgang, 2005).

Distribuição

Não endêmica do Brasil; ocorre nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Sakuragui; Krauss, 2012).

Ecologia

Caracteriza-se pelo hábito herbáceo (Freitas, 2010).

Ameaças

1.5 Invasive alien species (directly impacting habitat)
Severidade high
Detalhes exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650 km² de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Severidade medium
Detalhes A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si.Exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650 km² de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).

1.1 Agriculture
Severidade medium
Detalhes exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).

1.1.4 Livestock
Severidade high
Detalhes As matas do Nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI.

3 Harvesting (hunting/gathering)
Severidade medium
Detalhes As causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça)

Ações de conservação

1.2.1.3 Sub-national level
Observações: Espécie considerada "Rara" pela Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).

Usos

Referências

- SAKURAGUI, C.M.; KRAUSS, N.P.S. Helianthemum brasiliense in Helianthemum (Cistaceae) in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB006810>.

- SOBRAL, M. Cistaceae. In: STEHMANN, J.R.; FORZZA, R.C.; SALINO, A. ET AL. Plantas da Floresta Atlântica. p.218, 2009.

- TABARELLI, M.; PINTO, L.P.; SILVA, J.M.C.; ET AL. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira., Megadiversidade, p.132-138, 2005.

- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE/DEUTSCHE GESSELLSCHAFT TECHNISCHE ZUSAMMENARBEIT (SEMA/GTZ). Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná, Curitiba, PR, p.139, 1995.

- FREITAS, E.M. Campos de solos arenosos do sudoeste do Rio Grande do Sul: aspectos florísticos e adaptativos. Doutorado. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010.

- SCHNEIDER, A.A.; IRGANG, B.E. Florística e fitossociologia de vegetação viária no município de Não-Me-Toque, Rio Grande do Sul, Brasil., Iheringia Série Botânica, Porto Alegre, v.60, p.49-62, 2005.

Como citar

CNCFlora. Helianthemum brasiliense in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Helianthemum brasiliense>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 06/08/2012 - 15:03:22